Na minha experiência como professor de 1ª à 4ª série do ensino fundamental, venho observando inúmeros conflitos entre alunos, professores e famílias. Em leituras sobre a violência escolar, fui apresentado ao bullying, que segundo Felizardo (2007), é o conjunto de atitudes agressivas repetidas, que não tem motivação aparente, perpetradas por um aluno ou grupo contra o outro, causando angustia, sofrimento e dor. E foi angustiante saber que durante três anos de formação para docência, nenhum assunto referente a esse tipo de violência foi legado a nós, futuros professores. Tendo em vista um tipo de agressão psicológica que pode levar um homem a abandonar a carreira profissional e até cometer suicídio. Para evitar o suicídio e que outras conseqüências da incidência das brincadeiras perversas (bullying)sejam tratadas como "normais" que realizei um artigo falando dos possíveis traumas que a criança ou até o adulto pode vir a sofrer. No intuito de traçar o perfil comportamental daquelas que usam de poder exagerado para intimidar, humilhar, perseguir, entre outros, que a pesquisa vai se desenrolar, objetivando uma melhora significativa na maneira como as pessoas percebem a violência e como as famílias e as escolas tratam tais problemas. contudo, é preciso que os pais, tanto dos vitimadores quanto os das vítimas, sejam informados sobre as conseqüências que tais comportamentos possam causar na vida adulta dos indivíduos que fazem parte ou sofrem com o bullying. É necessário que haja debates envolvendo as famílias, os professores e os alunos que sofrem, causam ou presenciam os abusos, e que na maioria das vezes sofrem por não saberem se defender. Pois, é comum que os assédios e brincadeiras perversas sejam tratados como peraltices, hiperatividade ou como “normal da idade”. Por:Taleyrand Silva