O que é dinâmica de Grupos? ( acesse texto na íntegra)
A expressão dinâmica de grupo
apareceu pela primeira vez num artigo de Kurt Lewin em 1944. Mas foi no final
da década de 30 que suas pesquisas se iniciaram, a partir da segunda guerra
mundial. Numa perspectiva histórica, se começou a investir no estudo de novas
tecnologias para a solução de problemas sociais.
O objetivo do estudo da dinâmica
de grupo, que é um ramo da Psicologia Social, consiste em estudar a natureza (
ou estrutura) dos pequenos grupos; a dinâmica da vida grupal e o seu
funcionamento, assim como o seu processo de desenvolvimento, fenômenos e princípios
que lhes regem, as forças psicológicas e sociais que lhe influenciam ( como por
exemplo, forças de atração, rejeição, coesão, a resistência à mudança, a
interdependência, etc.).
O principal objetivo dos grupos é
atingir a autenticidade nas suas relações, a criatividade e a funcionalidade
nos seus objetivos; para isto, é importante descobrir que estruturas são mais
favoráveis, que clima de grupo permite isto, que tipo de liderança é mais
eficaz, que técnica são mais funcionais e facilitadoras, como se dão os
mecanismos de atração e rejeição interpessoais.
Sabe-se que uma característica do
existir humano é reunir-se em grupos sociais. Características:
a) A
individualista, influenciada pela psicanálise freudiana, que enfatiza os
determinantes inconscientes no comportamento social;
b) a culturalista, enfatizando os determinantes sócio-histórico-cultural dos
grupos, defendida pelos antropólogos culturais;
c) a behaviorista, que buscava no laboratório o estudo das condutas sociais.
Hoje, a dinâmica de grupo é amplamente aplicada no campo de
gestão de pessoas, na área de treinamento, desenvolvimento organizacional e de
habilidades em relações humanas, desenvolvimento de papéis, etc.
A importância do conhecimento e a utilização da Psi grupal
justamente do fato de que todo indivíduo passa a maior parte do tempo de sua
vida convivendo e interagindo com distintos grupos. Ser humano é gregário por
natureza...
Sempre, desde o nascimento, o indivíduo participa de
diferentes grupos, numa constantes dialéticas entre a busca de sua identidade
individual e a necessidade de uma identidade grupal e social.
Desde suas mais remotas origens o homem agrupou-se não para
defender-se dos perigos naturais, mas para instrumentalizar seu domínio e poder
sobre grupos rivais. O elemento integrador das primeiras experiências grupais
sem dúvidas, a solidariedade.
Para enfrentar ameaças externas, na luta pela sobrevivência,
o grupo primordial desenvolveu sentimentos de lealdade e mecanismo de mútua
proteção. Se a rivalidade existia na relação entre famílias e tribos distintas,
no seio de um mesmo agrupamento humano predominava o elemento solidariedade,
enquanto permitisse a ameaça externa.
Com ou sem estas ameaças, restavam a competição e a luta pelo poder entre os
membros de um mesmo grupo.
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